quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Estudante invade área restrita do aeroporto com combustível e um isqueiro; ele queria forçar comandante levá-lo para encontrar namorada no RJ

Um estudante de 27 anos, que não teve o nome divulgado, invadiu na tarde da última terça-feira, 5, às 15h15, a área restrita do Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, com um galão de combustível e um isqueiro.

De acordo com a Polícia Federal (PF), o contratempo foi controlado pelos seguranças do local e o estudante foi encaminhado pela Polícia Militar (PM) até a sede da Superintendência da Polícia Federal no Tocantins, juntamente com o pai e funcionários do aeroporto, para prestar depoimento.

O pai, que também não teve o nome divulgado, contou que o estudante tentou suicídio na tarde da terça-feira. Conforme o pai, o filho quis se suicidar se atirando da sacada do apartamento, mas como não conseguiu se deslocou até o aeroporto. 

Houve especulação de que o estudante sofria do transtorno bipolar, no entanto, conforme a PF, o pai afirmou que o filho nunca teve transtornos mentais.

O pai pagou a fiança no valor de R$ 2.034,00. Segundo a PF, o valor é calculado levando em consideração a gravidade da tentativa do crime e pelas condições financeiras do indiciado. O estudante foi liberado ainda nesta terça-feira.

Já o estudante, durante o depoimento, contou que achou a gasolina e o isqueiro nas dependências do aeroporto. Ele disse ainda que queria forçar o comandante a levá-lo até o Rio de Janeiro para encontrar a namorada.

Segundo a PF apurou, o estudante atualmente está desempregado, mas já foi instrutor de artes marciais no Rio de Janeiro.

Inquérito
Ainda conforme a PF, foi aberto um inquérito e o estudante foi indiciado pelo crime de perigo contra embarcação ou aeronave, própria ou alheia, como prevê o artigo 261, inciso II, do Código Penal Brasileiro.

A pena para este tipo de delito é de reclusão de dois a cinco anos. Como se trata de uma tentativa a pena diminue de 1 a dois terços.

A PF informou ainda que o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça já foram oficiados e que a corporação terá o tempo legal para enviar a conclusão do inquérito para o MPF.

(PortalCT)

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